O PARQUE

O PARQUE DO BARROCAL
No Parque, os caminhos e passadiços foram desenhados no sítio, adaptando-se às singularidades topográficas e geológicas de cada lugar. Juntamente com os mirantes, são plataformas de observação privilegiadas para contemplar e viver a paisagem do Barrocal, da campina e da cidade e interpretar os seus valores e evolução ao longo do tempo. O Túnel do Lagarto, o Observatório dos Abelharucos e o Círculo do Domo assumem uma função de referência e permitem várias atividades. Há uma ponte suspensa que convida a visita ao mirante de São Martinho. É um verdadeiro parque de natureza em plena cidade.

CHAVE DO BARROCAL

A chave do Barrocal transporta o visitante para uma natureza com tempo para ser desfrutada.

MIRANTE CASTELO BRANCO

No topo da Chave do Barrocal a vista sobre a skyline de Castelo Branco ajuda-nos a compreender a história da cidade.

MIRANTE DO BARROCAL

Eis que nos surge a “cereja” granítica no topo do domo do Barrocal! A 425 metros de altitude e a mais de 40 metros acima da Meseta, as paisagens são extensas e variadas, culminando nas montanhas que as limitam a ocidente, norte e oriente, e no infinito horizonte para sul. O vértice geodésico, conhecido popularmente como talefe, que nos surge no ponto mais elevado, é um sinal que indica uma posição cartográfica exacta e que forma parte de uma rede de triangulação que começou a ser construída em Portugal em 1790.

TÚNEL DO LAGARTO

Este túnel com a forma de um lagarto ondulante entre penedos faz a transição entre a zona do parque mais próxima da cidade e a do seu interior, onde os mirantes se espraiam em contemplação da paisagem do Barrocal e da sua envolvente rural. Sendo um percurso ensombrado, permite ainda a paragem e descanso dos visitantes e a contemplação dos jogos de luz e de sombra, que vão variando ao longo do dia e com as estações do ano.

CÍRCULO DO DOMO

Chegou ao Círculo do Domo, o ponto de encontro no centro do Parque do Barrocal! Este círculo convida ao descanso e a pequenas reuniões, eventos culturais, aulas e palestras, onde se pode aprender sobre o Barrocal, enquanto se contempla a vista privilegiada pela encosta abaixo, até à Sierra de San Pedro, em Espanha.

MIRANTE DA SR.ª DE MÉRCOLES

No plano de Castelo Branco, mas já fora da cidade, esconde-se, entre oliveiras e azinheiras centenárias, o Santuário de Nossa Senhora de Mércoles. Entre este e a Capela de Santa Ana localizou-se uma villa romana, onde ainda se podem encontrar barragem e ponte. Com origens templárias nos finais do séc. XIII, a ermida foi construída no séc. XV. É hoje o centro de uma das romarias mais afamadas da região, que se realiza na Pascoela. Esta romaria teve início em 1601, para cumprimento de promessa pela salvação dos albicastrenses de uma epidemia.

MIRANTE DE SÃO MARTINHO

Rompendo do plano de Castelo Branco, relevo residual de quartzito, cresce o monte de S. Martinho aos 435 metros de altitude. Com ocupação humana desde o Neolítico, foi um povoado fortificado desde a Idade do Bronze Final até ao período Romano. No cimo, observa-se a Capela de S. Martinho, de origem medieval.

MIRANTE DO CARVALHAL

No Parque do Barrocal, o Carvalho-negral ou Carvalho-pardo-das-beiras (Quercus pyrenaica) é a árvore dominante. Mantém uma associação vegetal repartida por vários estratos. No estrato arbustivo, podemos encontrar variadas espécies de plantas como o Pilriteiro (Crataegus monogyna), a Pereira-brava (Pyrus bourgaeana) e a Silva (Rubus ulmifolius), assim como o Halimium umbellatum subsp. viscosum, uma espécie de esteva e o Trovisco (Daphne gnidium). Nas zonas mais abertas ou de clareiras, surge a Giesta-amarela (Cytisus striatus) e a Giesta-branca (Cytisus multiflorus), esta última um endemismo ibérico. O estrato mais baixo, o herbáceo, está composto por pequenas plantas, algumas delas de crescimento prostrado, outras de carácter trepador ou de liana. Nestas incluem-se a Erva-bicha (Aristolochia paucinervis), o Capuz-de-frade (Arisarum simorrhinum), a Madressilva-entrelaçada (Lonicera implexa) e a Violeta-dos-campos (Viola kitaibeliana). Mais algumas completam este quadro botânico com as suas cores vivas, como o Jacinto-dos-campos (Hyacinthoides hispanica), o Jacinto-das-searas (Muscari comosum) e o Hipericão ou Erva-de-São-João (Hypericum perforatum).

MIRANTE DA RAIA

GRÃO A GRÃO MOLDA-SE A FORMA DE UM GRANITO
O granito é uma rocha composta essencialmente pelos minerais feldspato, quartzo e micas. Abaixo dos nossos pés, a água das chuvas que se infiltra por fissuras existentes na rocha vai hidratar feldspatos e micas, transformando pouco a pouco estes minerais em argilas. Este processo que conta com a ajuda de ácidos húmicos e de sais dissolvidos vai desagregar a rocha. Muito lentamente, os grãos de quartzo e outros minerais mais resistentes são expostos na superfície das rochas, as arestas vivas são suavizadas, as suas formas tornam-se arredondadas. As alterações climáticas que se têm sucedido e que determinam variações de temperatura, do volume e intensidade das chuvas, bem como do tipo e densidade da vegetação, têm vindo a moldar e a expor à superfície estas geoformas graníticas. O Barrocal é uma paisagem resultante das alterações climáticas.

OBSERVATÓRIO DOS ABELHARUCOS

AS AVES DO BARROCAL AO LONGO DO ANO
A primavera é a época mais rica e com mais atividade pois coincide com o período reprodutivo e com o regresso de muitas espécies dos seus locais de invernada em África. Neste período são facilmente observáveis, pois ocupam o tempo a cantar, a definir territórios, em rituais de acasalamento, na construção do ninho e na azáfama pela procura de alimento. O verão representa um período de atividade subtil, pois o período reprodutor aproxima-se do fim e as crias já saíram do ninho ou estão prestes a fazê-lo. Nesta altura é preferível tentar observar aves nas primeiras horas frescas da manhã. Agosto, setembro e outubro correspondem ao final do verão e ao período pré-outonal, quando muitas espécies iniciam os seus movimentos migratórios de regresso a África. Com alguma dedicação, podemos assistir à passagem de espécies pouco habituais ou em maior número. No outono e durante o inverno, recebemos um conjunto de espécies invernantes, que aqui encontram refúgio e alimento, “fugindo” aos rigores do clima no Norte da Europa.

PARQUE INFANTIL

O Parque Infantil é o local ideal para momentos de diversão e lazer para miúdos e graúdos. A última paragem da visita ao Barrocal apresenta um chuveiro com vários braços que vaporiza água a várias alturas, um bebedouro, uma zona de lazer ensombrada, três escorregas com alturas diferentes e uma rede de escalada. Todos os elementos estão reunidos para o culminar de um passeio com grande animação.

CAFETARIA | ESPLANADA

Brevemente.

LOJA

Na loja do Parque do Barrocal poderá encontrar uma coleção de produtos úteis para a sua visita ao parque, bem como recordações deste espaço de natureza único.
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